quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Doces olhos



Doces olhos velavam meu sono, os mesmos olhos que iluminavam meu dia e aqueciam meu espírito.
Doces olhos, que não pertenciam sequer a um humano, nem mesmo estava vivo. Doces olhos de um assassino que tentava resistir ao meu sangue. Olhos que me queriam viva mas não queriam que fosse tão frágil.
Doces olhos que passaram por tantas épocas, mas pareciam ainda jovens, uma juventude eterna que eu não possuía. Tristes olhos sombreados de pequenas alegrias, ao ter um pouco de mel na amargura da sobrevida.
Frios olhos dourados, vivendo na escuridão, almejando a luz. Tristes olhosnão desejam seu sofrimento a ninguém, mas meu ardente desejo era de compartilhar dessa sobrevida eternamente ao seu lado .

Faz-me igual a vos, antes que a vida me separe dos teus doces olhos.


A vida de Snague&Alma

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