Enferma, a caminho de sucumbir no obscuro delírio chamado vida, inerte em alucinações, em meio à nuvem poluída de sonhos não concre
tizados. Havia chegado meu fim, ou do que restara de mim. Sim, eu estava pronta, meu corpo desfalecia e voltava ao pó, fechei os olhos e deixei que meus pensamentos tomassem um novo rumo.
Mas então a amargura sitiava-me o coração, imprimindo-lhe uma aura gélida – mesquinha. Ela punha a dor num pedestal e venerava-a: “Gloriosa dor, sois a mais bela entre as belas, vinde e abraçai-nos”.
-Parasita! Repugnante! Flagelo dos sentimentos, desprezível amargura, abomino-te! Abandonai este coração, exorcizo-te!
Exausta, nessa discussão solitária, sorrio e desfaleço, lançada no vazio – infinito vazio.
Mas então a amargura sitiava-me o coração, imprimindo-lhe uma aura gélida – mesquinha. Ela punha a dor num pedestal e venerava-a: “Gloriosa dor, sois a mais bela entre as belas, vinde e abraçai-nos”.
-Parasita! Repugnante! Flagelo dos sentimentos, desprezível amargura, abomino-te! Abandonai este coração, exorcizo-te!
Exausta, nessa discussão solitária, sorrio e desfaleço, lançada no vazio – infinito vazio.
A vida de Sangue&Alma
e
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