sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Taça de silêncio

Olhar vazio, mente distante
Uma taça de silêncio em mãos
Ébria em sua dor constante

Dor...
Mas que dor é essa, afinal?
O vazio, eis seu dissabor

Cada gole naquela taça torrencial
Era-lhe corrosivo
Num paradoxo infernal

Por que não punha fim ao seu pranto?
Por que calava-se? Simples:
Não vivia sem aquele manto

A vida de Sangue&Alma

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